Porquê promover a moderação do consumo de álcool?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o uso nocivo do álcool um problema global, não só pelas suas consequências a nível da saúde (causa 3,3 milhões de mortes por ano e está relacionado com cerca de 200 doenças), mas também pelas suas consequências sociais e económicas para os indivíduos em particular e para a sociedade em geral. Desta forma, o uso nocivo do álcool é um fator que deve ser considerado para garantir o desenvolvimento social e económico sustentável em todo o mundo.
Consequências do consumo excessivo de álcool:
Problemas na Saúde Física e PsicológicaDoenças cardíacas, hepáticas e gástricas; síndrome do alcoolismo fetal; mortalidade precoce; dependência; depressão; ansiedade; síndrome de Korsakoff; disfunções sexuais; insónias; ...
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Problemas sociaisViolência doméstica; desestruturação familiar; abuso sexual; negligência; maus tratos; comportamentos marginais; sinistralidade rodoviária; ...
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Problemas económicosMaior despesa do Estado; diminuição das contribuições fiscais (devido ao absentismo ou reformas antecipadas); ...
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Porquê em São Tomé e Príncipe?
Segundo a OMS, nos países com menor riqueza económica, os riscos de morbilidade e mortalidade são mais elevados por litro de álcool puro do que nos países mais ricos. Assim, tendo em conta a fragilidade da economia de São Tomé e Príncipe (elevada dívida pública e pobreza persistente), o país tem riscos mais elevados associados ao consumo de álcool, em comparação com países mais prósperos.
Este risco acrescido é ainda mais alarmante quando se analisa o padrão de consumo de álcool no país. Segundo o Relatório Mundial sobre o Álcool e a Saúde (Global status report on alcohol and health, 2014) da OMS, São Tomé e Príncipe é o segundo país do conjunto dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) com maior média de consumo per capita por ano (precedido por Angola). O consumo per capita do país corresponde a 7,1 litros de álcool puro por ano – valor acima da média do continente africano (6,0) - e o consumo por drinker/consumidor corresponde a 18,5 litros de álcool puro por ano.
Este risco acrescido é ainda mais alarmante quando se analisa o padrão de consumo de álcool no país. Segundo o Relatório Mundial sobre o Álcool e a Saúde (Global status report on alcohol and health, 2014) da OMS, São Tomé e Príncipe é o segundo país do conjunto dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) com maior média de consumo per capita por ano (precedido por Angola). O consumo per capita do país corresponde a 7,1 litros de álcool puro por ano – valor acima da média do continente africano (6,0) - e o consumo por drinker/consumidor corresponde a 18,5 litros de álcool puro por ano.